terça-feira, 20 de maio de 2014

O conto de fadas nosso de todo dia


  Na segunda-feira (20/05/2014) estive a convite de uma amiga na pré-estréia do filme Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou, protagonizado pela atriz e autora, Monica Martelli. O filme conta com participação dos galãs Marcos Palmeira e Eduardo Moscóvis, e também do humorista Paulo Gustavo, que é a cereja do bolo de um roteiro que provoca gargalhadas do início ao fim. Recomendo a todos e provavelmente assistirei mais uma vez, levando o namorado.

  O longa conta com todos os ingredientes das comédias românticas de toda vida: a busca de um amor, os micos do caminho e o tão esperando final feliz com o bofe que tava ali o tempo todo, mas coitado, ninguém viu o filme todo. Além de todo o romantismo platônico do gênero, o filme surpreendeu por conter sacadas sutis, que escapam do humor atual do grito, do escrachado (não é crítica, amo dar gargalhada, seja de qual for o tipo de piada), e provocam risadas que se estendem até o final do filme, só de lembrar de alguma cena.

  Sou maníaca confessa por filmes e séries de comédia romântica. Já perdi a conta de quantas vezes eu assisti por completo, em uma semana, todas as temporadas de Sex and The City, sem falar quantas vezes revi, o que pra mim é simplesmente o melhor filme para rir e chorar ao mesmo tempo, O Diário de Bridget Jones (este título merecia até sublinhado, marca-texto, purpurina e pisca-pisca de tanto que eu gosto dele =D). E todas as vezes que assisto meu gênero favorito, assim como aconteceu com o incrível filme de Monica Martelli, além de emitir aquele suspiro, seguido daquele sorriso satisfeito pelo final feliz e romântico, eu fico me perguntando: o final feliz é o único final possível?

  Essa pergunta tem uma resposta óbvia: não, o final feliz não é o único caminho possível. E não, eu não estou assumindo um posição pessimista. A conversa é antiga. Muitas pessoas fazem críticas até mesmo às princesas da Disney e a repetição de finais felizes fantásticos, com príncipes encantados e fadas madrinhas. Mas eu não sou da tribo que acredita em  mensagens subliminares ou teorias machistas conspiratórias que reforçam a necessidade da mulher manter exercer e cultivar determinados valores na sociedade (Ufa!).

  Adoro finais felizes tradicionais, heteros e românticos, mas gostaria de ter mais opções no cardápio cinematográfico. A franquia de filmes do Sherek, é um ótimo exemplo de escapismo à mesmice, tendo um ogro como herói. Tá bom, ele se apaixona, casa, vira rei e tem 3 filhos gêmeos e vive feliz pra sempre em Tão Tão Distante, mas mesmo em tom de paródia, o filme oferece uma saída às narrativas mais do mesmo.

   Será a vida normal sem amores forever e orgasmos simultâneos vão um dia virar um filme do qual serei fã? Se conhecer algum, por favor, me avise!

  Ah e pra acabar de forma ilustrativa segue uma lista das 15 mentiras que as comédias românticascontam, coletadas pelo site M de Mulher.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O que é a política carioca?


          É certo que não saberei responder esta pergunta, ainda mais no início de mais um período eleitoral com as eleições municipais. O que tenho visto desde que nasci (a não muito tempo eu sei), e desde que estudo um pouco da nossa história política é a manutenção no poder público nas mãos dos mesmos poucos que mandavam em muitos. Oligarcas. Mais do mesmo. Se antes os alqueires de trigo determinavam quem podia votar e ser eleito, agora são os sorrisos, obras ou o candidato que mais suja as ruas, que em geral permanecem no poder. Grande parte de filhos, sobrinhos, netos de outros que faziam a mesma porcaria.
            Porcaria. Esta é um coisa que me revolta nas eleições, não sei se ocupa o primeiro lugar do ranking, mas certamente tira do sério. Você sai de casa e já não encontra um ambiente lá muito arborizado e nesta época, e por meses a fio após as eleições, tem que ficar dando de cara com essas caras plastificadas e photoshopadas por todos os lados. Qualquer lugarzinho pouco assistido vira estacionamento de santinhos extra-grandes. Quando não tem um pobre de um cidadão que fica tomando conta pro concorrente não levar o raio da placa.
            Lei existe. Você pode demonstrar seu apoio ao seu candidato colocando placas em locais privados. Mas em muitos locais se sabe que as pessoas recebem dinheiro para "demonstrar" seu apoio, quando não são ameaçadas de fazê-lo. Quem usar lugar público para colocação de cartazes corre o risco de ser multado. Mas o risco não é lá  tão grande né, porque na verdade punir quase ninguém pune e o carro da coleta de lixo já deve estar muito bem orientado a não retirar os cartazes do atual prefeito do Rio que está se candidatando a reeleição. Aliás ele é o principal motivo da minha indignação. Não só tenho que aceitar que o gajo tenha uma coligação para lá de suspeita, como ainda tenho que ficar olhando para cara do galã toda vez que saio de casa. Argh!
            Qualquer criança do primarinho aprende com a tiazinha que não se deve jogar lixo no chão. Qual será a dificuldade da grande maioria dos candidatos? Em tempos de consciência ambiental o povo insistem em ficar gastando papelzinho que sabe lá Deus em que bueiro vai parar? Tá vamos entender que esta é uma maneira tradicional de se fazer qualquer tipo de campanha, mas sendo assim, é necessário orientar cabos eleitorais que preguem diversos cartazes idênticos em um único lugar? Qual é o objetivo? Não é mais água mole em pedra dura, é parafuso de titânio mesmo pra não ter erro...
            Outra coisa que me deixa doente talvez na mesma medida que esta poluição visual eleitoral é a verdadeiro elenco de palhaços que temos como candidatos. Palhaços mesmo, que deixam Tiririca no chinelo. Sem contar o João do Açougue, o Manuel da Padaria, o Carlinhos da Pipoca... Isso pensando nos nomes mais razoáveis. Como pode um partido se pretender sério colocando candidatos com slogan estupidamente jocosos? Não pretende é claro. O tamanho da ignorância coletiva é o que o mecanismo do poder. Cantores, atores, humoristas, mulheres frutas, todo tipo de celebridade espontânea tem lugar em partidos políticos. Primeiro é claro para garantirem seu próprio pirão, depois para garantir o pirão de todo o partido, levando alguns muitos deputados que não alcançaram pelas vias diretas o número necessário de votos para tomar posse. A cantora Rosana este ano me surpreendeu com a candidatura pelo PCdoB. Dos males o menor, ela não cantou seu fantástico (e talvez único) sucesso Como uma Deusa.
            Com tanta coisa errada eu fico tentando entender se tudo sempre esteve errado ou se começou a desandar faz tanto tempo, que as pessoas começaram a naturalizar o ridículo, o torpe.
            Meu pensamento em geral é romântico e otimista, "essa porra um dia vai mudar", porque se não mudar eu nem sei se quero saber pra onde nós vamos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nos Cinemas o blockbuster Avengers


Ontem assisti o tão celebrado filme Os Vingadores e pude verdadeiramente sentir porque todos o celebram tanto. Não o filme não é profundo ou tocante mas é extremamente divertido. Eu não costumo me interessar muito por filmes de ação/ficção, principalmente aqueles que inventam reinos distantes e que vieram ou se tornam jogos de RPG. 
O filme que arrecadou somente na primeira semana 702 milhões de dolares, segundo divulgam os fãs pelo Facebook( parte desse dinheiro é de um querido amigo meu que já foi assistir o filme 3 vezes, todas elas pagando para assistir a versão 3D Imax) e como todos sabem reúne alguns dos heróis ou nãos tão heróis das histórias em quadrinhos da Marvel. Mas você não precisa ser um nerd ou ter acompanhado todos os filmes individualmente para entender o que acontece no filme, eu mesma não tinha visto nenhum dos filmes-solo dos personagens e agora estou louca para vê-los. Já comecei pelo primeiro Homem de Ferro, com o incrível Robert Downey Júnior, que não estava tão incrível no seu primeiro filme solo. Em Avegengers ele rouba inúmeras cenas com seu humor super fora de hora, que arrancou muitas gargalhadas da platéia junto com o grosseiro e impaciente Hulk, feito pela fofura do Marck Ruffalo (S2). A atuação do Dr. não teve grandes destaques, mas as tiradas de pura agressividade de Hulk eram inesperadas e hilárias.
O capitão América e o Thor com seu martelo de dar inveja nada fizeram, mas pra quê não é? Calados já arrancaram muitos suspiros meus, que ocasionaram alguns beliscões do meu querido namorado. Beleza pode não por mesa, mas dá um belo de um empurrão num filme como este.
O arqueiro tem lá sua função na trama, mas a beiçuda da Scarlet, sinceramente não sei o que ela estava fazendo neste filme. Atuação mediana as usual ( detesto a coleguinha), cabelo legalizinho e uns bons movimentos das dubles. Nada de mais, porque nem um romancezinho pintou.
Como já disse, comecei a assistir os filmes solo dos heróis de Os Vingadores. Sozinho em seu primeiro filme o Homem de Ferro não chamou muito minha atenção, quem sabe no segundo? Mais tarde, quando tempo houver conto minhas impressões sobre os outros super-heros. 
Até mais!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eu queria ver o escuro do mundo...

Isto será sobre mim e apenas sobre mim

A vontade de voar é imensa, tem um vazio dentro, fora, no espaço, na pele, na carne, no nada.
Eu sinto que eu não sou, que nunca fui mas que preciso ser
Preciso voar, preciso fugir, me mandar
Eu quero um tapa na cara, um soco, um murro, um grito, um terremoto
Uma revelação, vida
Choro, sofrimento, dor, melancolia
Descoberta, vida
Um lugar escuro, frio, sozinho, sozinho,sozinho
Reconhecimento, vida
Preciso saber, quero saber, tenho que saber
Caminho, vida
Verdade, vida


Não sou poeta, acho que nunca vou ser só queria me soltar
Estou trabalhando bem lentamente para um outro projeto então isso aqui vai existir mais pessoalmente de verdade.

PT Saudações Fui.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dónde estan las chicas?

Eu sempre me fiz, digo, não sempre, mas quando sei lá tomei consciência de que sou mulher e faço parte do mundo, pensei que sempre ouço falar tipo dos grandes homens na história, do que construíram na humanidade e de como a sociedade evolui e ainda tem a evoluir blá blá blá e o resto todo. Aí eu sempre me pergunto: Cadê a mulherada? Dãã é claro que eu sei que existiram milhares de mulheres revolucionárias que fizeram coisas magníficas pelo progresso do mundo e talz, de Joana Darc à Madre Teresa de Caucutá, mas o que eu digo é que não vejo mulheres dominando um determinado setor na mesma medida em que homens o fazem. E quando falo domínio, digo não só em quantidade de proporcional em uma determinada área, mas sim como ícone, posição de destaque, de referencia.

Esse questão me chamou atenção no Laboratório que estou cursando na faculdade. Eu que estou aí na busca de qual será minha futura profissão dentro da Comunicação, sempre tive muito interesse na área de Publicidade, mas os maiores publicitários do Brasil e do mundo são homens. E logo depois lembrei que isso acontece em qualquer área do mercado de trabalho, até mesmo na Gastronomia, se quiserem pensar os machistas, que lugar de mulher é na cozinha.

Claro que não vão faltar feministas ferrenhas que venham com um lista de centenas de mulheres que ocupam cargos da mais elevada importância, aqui no Brasil mesmo estamos (muito provavelmente) próximos de eleger uma possível presidente mulher nessas eleições. Me entendam muitíssimo bem: eu sou Mulher com M Maiúsculo, gosto muito de ser assim e não me sinto inferior aos homens em geral de maneira nenhuma, mas sinto a falta de nomes de domínio público que me façam acreditar que tenho a mesma chance de chegar aonde eu bem entender.

O que mais me espanta nessa situação pelo menos aparente da classe é que, pelo menos na áreas humanas, falando muito por alto mesmo, com mais propriedade em Comunicação Social, existe uma quantidade maior de mulheres nas universidades, então sei lá pelo menos pela lógica nós teríamos que ocupar pelo menos a mesma quantidade de cargos de chefia. Mas isso não acontece.

Isso me faz pensar porque cargas d’água isso acontece. Primeiramente nossa função natural e “obrigatória” de multiplicar a população nos fazem “perder” ou “gastar” no mínimo 9 meses da nossa vida, fora o tempo de amamentação e as demais fazes de crescimento, e talvez por esse vínculo biológico que temos com a cria, foi criada essa idéia da mulher mãe criadora dos filhos.

Queria desculpar aos que discordam de uma teoria biológica (tenho amigos que acham que a Biologia pode produzir discurso que “criam” idéias que não são necessariamente verdadeiras), mas pensando friamente, é só uma questão de contabilidade: nós pobre de nós já nascemos com uma quantidade x de óvulos e passamos a vida procurando aquele macho alfa, que vai valer a pena “desperdiçar” um daqueles seus finitos óvulos, além de um investimento de 9 meses. Los hombres, por outro lado só não tem capacidade reprodutiva eterna, porque não acharam o elixir da vida infinita. Então, será que essa liberdade, ou falta de compromisso com a criação de vínculos, permite que os homens desenvolvam melhor as habilidades a que se dedicarem? Claro que isso seria um reducionismo, estou só levantando hipóteses.

Outra hipótese: Essa questão da mulher oprimida a função do lar ao longo da História. Uma coisa que pensei hoje, será que não deu tempo ainda de “chegarmos lá” de verdade, precisamos de mais tempo?

Do que precisamos?

O mundo vive de mudanças e permanências... O que é que vai? O que é que fica?

Se alguém tiver uma percepção diferente do que foi escrito aqui por favor comente, proponha, me convença de que somos e podemos se verdadeiramente iguais preciso muito disso!

Cara não é que eu to gostando disso aqui...

PT saudações...Fui!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

E começa a campanha eleitoral obrigatória...


Cara desde criança não sei porque algo nas campanhas eleitorais sempre despertou algum tipo de interesse em mim. Primeiro musiquinhas do tipo “A gente quer o melhor Sérgio Cabral/ Pra ficar legal/ Eh!” (Como eu era inoscente!), ou carinhas amigáveis e felizes, embora não me venha nenhuma a mente neste momento. Depois que eu comecei a pseudo-entender um pouco mais de alguma coisa, eu procurava é claro como adolescente-boba-engraçadinha, aquelas propagandas das mais hilárias, mal feitas, ou mesmo super ridículas de tão improváveis tipo a campanha política do Silvio Santos a presidência (tipo, imagina o homem lá no Planalto Central falando: “Quem quer dinheiro!??” – tipo ia dar merda #FATO!).

Só que agora, nesta semana de Agosto do ano de 2010, depois da eleição histórica do presidente operário “esquerdista”, pobre, sem estudo, e que conseguiu conquistar com seu carisma brasileño, desde Obama à Ahmadinejad, temos uma nova campanha eleitoral, e é claro uma nova pessoa, menos boba, e que vê com olhos muito outros as campanhas feitas por todos os políticos do horário eleitoral. É eu continuo gostando de assistir esta bagaça.

Olha, posso dizer que os candidatos este ano, até mesmo os de orçamento mais curto como o PSOL, se esforçaram muito para chamar minha atenção nesta campanha, vou começar pelo mesmo, que teve a campanha, mais curta e mais divertida que eu já assisti (embora não tenha surtido a intenção desejada em mim). Cara, infelizmente não consegui achar a campanha para postá-la aqui, foi de uma graça digna de Plínio de Arruda Sampaio, o senhor que eu nunca vi antes no senário político, mas que certamente ganhou todo meu respeito e minha admiração pela experiência e audácia com que conduziu o primeiro debate exibido pela Band (Ganhou meu respeito, mas não meu voto...). Para quem perdeu esta pérola publicitária, a campanha começa num ringue, onde sósias dos candidatos de maior destaque perdem a luta para o candidato nerd de uniforme vermelho. Contando não dá pra sentir o drama, mas vou tentar colocar aqui futuramente para ilustrar. A campanha foi interessante, divertida, mas pra que mesmo que serve o horário eleitoral? (Cri cri cri) Entendo que com pouco espaço,o cidadão tenha que fazer certos tipos de apelação, mas criticar os mais bem colocados nas pesquisas não vai elevar o número de adeptos de maneira significativa. Acredito que esse tipo de campanha bem humorada, deveria ser feita pela internet, que é por natureza um lugar mais apropriado para linkar descontração com exercício cívico.

O digníssimo senhor “Zé” Serra, na campanha televisiva não mostrou nada que todos nós não esperássemos, Aquele tipo de campanha limpinha, azulzinha, exaltando sua figura de provedor do bom viver, exibindo com orgulho números, projetos, medias e afins. Mas na campanha radiofônica, ah essa sim foi tipo supimpinha! Estava eu a voltar de minha faculdade quando ouço uma dada musiquinha, que de primeira só consegui identificar o trecho “Lula da Silva sair”. Pensei de cara eu fosse campanha da Dilma né, porque falou de Lula ta lá a Dilma atrás. Aí ouvi com mais atenção: “Quando o Lula da Silva sair/ É o Zé que eu quero lá/ Com o Serra eu sei que anda/ É o Zé que eu quero lá...”. É então...já posso pular ou tenho que dissertar a respeito? Pô, a musica pega, já conseguiu o “tanto bate até que fura”, mas, mas... Bem não podemos dizer que ele não ta tentando né, colocou do aposentado ao soro positivo na campanha...é vamos ver...

A última campanha que me chamou alguma atenção foi a da Dilma. Primeiro achei muito honesto ela ter citado mesmo que rapidamente sua prisão e tortura durante a ditadura militar. Mas o Lula apareceu tanto, mas tanto durante a propaganda que chegou um momento que eu pensei: “Porra, mas o Lula ainda pode ser releito?!” (De certa forma sim neh, mas...). Outra coisa que me deixou intrigada, mas que pra mim produziu um certo efeito foi aquele joguinho de Dilma e Lula literalmente nos quatro cantos do Brasil. Pensei, é pó estão querendo fazer integração nacional e tal, pro povo se sentir incluído como um todo, mas daí pensei do Oiapoque ao Arroio Chuí é uma distancia considerável neh? Ia levar tempo, dinheiro, hospedagem, avião..... a quanto tempo será que essa campanha foi gravada? Em que companhia aérea o senhor Presidente e a candidata Dilma viajaram para fazer a campanha? Pois então...

Comentadas as campanhas que mais me chamaram a atenção, gostaria de fazer uma colocação. É claro que não se deve decidir o voto somente a partir do tipo de campanha que o candidato realiza, mesmo que para mim, e para minha área de Comunicação, seja um fator de grande destaque. O histórico do candidato, sua experiência na política, o tipo de trabalho que realizou em benefício do país são fatores muito mais relevantes para determinar a escolha dos nossos futuros governantes. Mas o que fico pensando é: mas é as pessoas que se guiam, ou que só podem se guiar, pelas campanhas, pelos zilhões de placas e cartazes que circulam pelas cidades? E a avó que acha que o Índio da Costa é bonito? E a mãe que tem seu filho segurado por um candidato num corpo-a-corpo? Os políticos pensam nelas no direcionamento de suas campanhas, mas quem vai levar o desenvolvimento a elas? E quem sabe e vota consciente está colaborando com o sistema, comprando uma idéia e fazendo com que ela seja um sucesso?

Eu não sei, estava querendo saber pra melhor decidir qual será minha contribuição para o próximo governo...wish for the best!

Que vença, quem puder melhorar o país de verdade...Está dada a largada.

PT Saudações...Fui!

sábado, 7 de agosto de 2010

Eleição?

Fonte: www.clickrbs.com.br e www.blog.brasilgo.com.br

Então aconteceu uma debate entre os presidenciáveis na TV Bandeirantes na última quinta-feira, 5 de Agosto. Eu pude relacionar o futuro político do Brasil com o futuro do Rio de Janeiro, que até o momento vão ter destinos bem parecidos. Pela falta total e absoluta de opções as pessoas vão escolher a estabilidade, bem mesmo no estilo “é melhor deixar assim pra não piorar”.

No Brasil e no Rio, foram notadas, por mais críticas que se tenham, algumas medidas e conquistas que estão dando legitimidade ao governo e confiança no eleitor que o ritmo de “progresso” continuará num próximo governo. O Brasil otimizou sua posição como potência, conquistando espaço e voz na comunidade internacional, mesmo que na política regional tenha dado algumas escorregadas como no caso Zelaya, e no internacional, como no caso do Acordo com o Irã, que na minha humilde opinião foi literalmente “meter o bedelho onde não foi chamado”, sem de fato apresentar um resultado efetivo com o acordo. No Rio, além das conquistas, Copa 2014, Olimpíadas 2016, o governador boa praça, conquistou a simpatia da população pelo seu jeito carismático de ser (eu NUNCA consegui esquecer aqueles jinglezinho “A gente quer o melhor Sérgio Cabraaal, pra ficar legal, eh” – é gente eu sou velha!), e muito também pela amizade de infância que estabeleceu com o presidente Lula, que lhe rendeu muita verba pro seus projetos. Outro episódio que fincou a confiança da população em Cabral, foi aquela passeata-show “lindíssima” que o governador organizou no dia 17 de Março, na qual eu estava presente como observadora pelo acaso (vale esclarecer), que contou com carro GLBTT, Afroreggae, caravanas dos estados beneficiados pelos royalties, funk, muita música, e muita chuva também. Ah e é claro, as lágrimas tristes e sinceras do Sérgio, que emocionou toda a população, pela preocupação e amor extremo que este cidadão demonstrou pelo Rio – aham Sérgio, senta lá! (#Bullshit!).

Por fim no Rio nos temos as UPP’s né? É evidente que o que nós estamos vendo sobre o “sucesso” das UPP’s é apenas um propaganda bem da fraca que só convence que ta afim de ser convencido; o problema é que desse tipo ta cheio por aí não é? (O Rio tem maiores referências, mas sabe eu sou carioca e banz...)

Bom, minha questão não é um crítica à A, B, C, D ou S. O candidatos no Rio e no Brasil que estão nas posições mais altas das pesquisas, têm falhas bastante graves que seriam motivo de mudança de voto, a exemplo do debate esta semana, onde Dilma largou pose de durona, para mostrar sua fragilidade como articuladora; e o Serra, bem, o Serra mostrou que sabe sorrir, que sabe ter apelo popular, e que fala melhor do que a Dilma. Se mudarmos, vamos mudar pra onde? Pra quê? Estamos sofrendo o medo da mudança, medo muitíssimo fundamentado. Nacional ou regionalmente estamos num momento de considerável estabilidade, que é tomado por vezes como de grande sucesso, e que somado a falta de projeto político dos demais candidatos a presidência e governo do estado, além da memória dos governos e tendências políticas anteriores (o ranso do entreguismo FHC em Serra, a participação em movimento contra-ditatura de Dilma e Gabeira).

O que faremos minha gente? Quem poderá nos defender?

Como diria a gíria do funk: “Deixa arder!”

Por hoje é só....Fui!

Trilha Sonora: Vossa Excelência - Titãs