terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dónde estan las chicas?

Eu sempre me fiz, digo, não sempre, mas quando sei lá tomei consciência de que sou mulher e faço parte do mundo, pensei que sempre ouço falar tipo dos grandes homens na história, do que construíram na humanidade e de como a sociedade evolui e ainda tem a evoluir blá blá blá e o resto todo. Aí eu sempre me pergunto: Cadê a mulherada? Dãã é claro que eu sei que existiram milhares de mulheres revolucionárias que fizeram coisas magníficas pelo progresso do mundo e talz, de Joana Darc à Madre Teresa de Caucutá, mas o que eu digo é que não vejo mulheres dominando um determinado setor na mesma medida em que homens o fazem. E quando falo domínio, digo não só em quantidade de proporcional em uma determinada área, mas sim como ícone, posição de destaque, de referencia.

Esse questão me chamou atenção no Laboratório que estou cursando na faculdade. Eu que estou aí na busca de qual será minha futura profissão dentro da Comunicação, sempre tive muito interesse na área de Publicidade, mas os maiores publicitários do Brasil e do mundo são homens. E logo depois lembrei que isso acontece em qualquer área do mercado de trabalho, até mesmo na Gastronomia, se quiserem pensar os machistas, que lugar de mulher é na cozinha.

Claro que não vão faltar feministas ferrenhas que venham com um lista de centenas de mulheres que ocupam cargos da mais elevada importância, aqui no Brasil mesmo estamos (muito provavelmente) próximos de eleger uma possível presidente mulher nessas eleições. Me entendam muitíssimo bem: eu sou Mulher com M Maiúsculo, gosto muito de ser assim e não me sinto inferior aos homens em geral de maneira nenhuma, mas sinto a falta de nomes de domínio público que me façam acreditar que tenho a mesma chance de chegar aonde eu bem entender.

O que mais me espanta nessa situação pelo menos aparente da classe é que, pelo menos na áreas humanas, falando muito por alto mesmo, com mais propriedade em Comunicação Social, existe uma quantidade maior de mulheres nas universidades, então sei lá pelo menos pela lógica nós teríamos que ocupar pelo menos a mesma quantidade de cargos de chefia. Mas isso não acontece.

Isso me faz pensar porque cargas d’água isso acontece. Primeiramente nossa função natural e “obrigatória” de multiplicar a população nos fazem “perder” ou “gastar” no mínimo 9 meses da nossa vida, fora o tempo de amamentação e as demais fazes de crescimento, e talvez por esse vínculo biológico que temos com a cria, foi criada essa idéia da mulher mãe criadora dos filhos.

Queria desculpar aos que discordam de uma teoria biológica (tenho amigos que acham que a Biologia pode produzir discurso que “criam” idéias que não são necessariamente verdadeiras), mas pensando friamente, é só uma questão de contabilidade: nós pobre de nós já nascemos com uma quantidade x de óvulos e passamos a vida procurando aquele macho alfa, que vai valer a pena “desperdiçar” um daqueles seus finitos óvulos, além de um investimento de 9 meses. Los hombres, por outro lado só não tem capacidade reprodutiva eterna, porque não acharam o elixir da vida infinita. Então, será que essa liberdade, ou falta de compromisso com a criação de vínculos, permite que os homens desenvolvam melhor as habilidades a que se dedicarem? Claro que isso seria um reducionismo, estou só levantando hipóteses.

Outra hipótese: Essa questão da mulher oprimida a função do lar ao longo da História. Uma coisa que pensei hoje, será que não deu tempo ainda de “chegarmos lá” de verdade, precisamos de mais tempo?

Do que precisamos?

O mundo vive de mudanças e permanências... O que é que vai? O que é que fica?

Se alguém tiver uma percepção diferente do que foi escrito aqui por favor comente, proponha, me convença de que somos e podemos se verdadeiramente iguais preciso muito disso!

Cara não é que eu to gostando disso aqui...

PT saudações...Fui!

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