
No Brasil e no Rio, foram notadas, por mais críticas que se tenham, algumas medidas e conquistas que estão dando legitimidade ao governo e confiança no eleitor que o ritmo de “progresso” continuará num próximo governo. O Brasil otimizou sua posição como potência, conquistando espaço e voz na comunidade internacional, mesmo que na política regional tenha dado algumas escorregadas como no caso Zelaya, e no internacional, como no caso do Acordo com o Irã, que na minha humilde opinião foi literalmente “meter o bedelho onde não foi chamado”, sem de fato apresentar um resultado efetivo com o acordo. No Rio, além das conquistas, Copa 2014, Olimpíadas 2016, o governador boa praça, conquistou a simpatia da população pelo seu jeito carismático de ser (eu NUNCA consegui esquecer aqueles jinglezinho “A gente quer o melhor Sérgio Cabraaal, pra ficar legal, eh” – é gente eu sou velha!), e muito também pela amizade de infância que estabeleceu com o presidente Lula, que lhe rendeu muita verba pro seus projetos. Outro episódio que fincou a confiança da população em Cabral, foi aquela passeata-show “lindíssima” que o governador organizou no dia 17 de Março, na qual eu estava presente como observadora pelo acaso (vale esclarecer), que contou com carro GLBTT, Afroreggae, caravanas dos estados beneficiados pelos royalties, funk, muita música, e muita chuva também. Ah e é claro, as lágrimas tristes e sinceras do Sérgio, que emocionou toda a população, pela preocupação e amor extremo que este cidadão demonstrou pelo Rio – aham Sérgio, senta lá! (#Bullshit!).
Por fim no Rio nos temos as UPP’s né? É evidente que o que nós estamos vendo sobre o “sucesso” das UPP’s é apenas um propaganda bem da fraca que só convence que ta afim de ser convencido; o problema é que desse tipo ta cheio por aí não é? (O Rio tem maiores referências, mas sabe eu sou carioca e banz...)
Bom, minha questão não é um crítica à A, B, C, D ou S. O candidatos no Rio e no Brasil que estão nas posições mais altas das pesquisas, têm falhas bastante graves que seriam motivo de mudança de voto, a exemplo do debate esta semana, onde Dilma largou pose de durona, para mostrar sua fragilidade como articuladora; e o Serra, bem, o Serra mostrou que sabe sorrir, que sabe ter apelo popular, e que fala melhor do que a Dilma. Se mudarmos, vamos mudar pra onde? Pra quê? Estamos sofrendo o medo da mudança, medo muitíssimo fundamentado. Nacional ou regionalmente estamos num momento de considerável estabilidade, que é tomado por vezes como de grande sucesso, e que somado a falta de projeto político dos demais candidatos a presidência e governo do estado, além da memória dos governos e tendências políticas anteriores (o ranso do entreguismo FHC em Serra, a participação em movimento contra-ditatura de Dilma e Gabeira).
O que faremos minha gente? Quem poderá nos defender?
Como diria a gíria do funk: “Deixa arder!”
Por hoje é só....Fui!
Trilha Sonora: Vossa Excelência - Titãs
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