quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Eu queria ver o escuro do mundo...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Dónde estan las chicas?
Eu sempre me fiz, digo, não sempre, mas quando sei lá tomei consciência de que sou mulher e faço parte do mundo, pensei que sempre ouço falar tipo dos grandes homens na história, do que construíram na humanidade e de como a sociedade evolui e ainda tem a evoluir blá blá blá e o resto todo. Aí eu sempre me pergunto: Cadê a mulherada? Dãã é claro que eu sei que existiram milhares de mulheres revolucionárias que fizeram coisas magníficas pelo progresso do mundo e talz, de Joana Darc à Madre Teresa de Caucutá, mas o que eu digo é que não vejo mulheres dominando um determinado setor na mesma medida em que homens o fazem. E quando falo domínio, digo não só em quantidade de proporcional em uma determinada área, mas sim como ícone, posição de destaque, de referencia.
Esse questão me chamou atenção no Laboratório que estou cursando na faculdade. Eu que estou aí na busca de qual será minha futura profissão dentro da Comunicação, sempre tive muito interesse na área de Publicidade, mas os maiores publicitários do Brasil e do mundo são homens. E logo depois lembrei que isso acontece em qualquer área do mercado de trabalho, até mesmo na Gastronomia, se quiserem pensar os machistas, que lugar de mulher é na cozinha.
Claro que não vão faltar feministas ferrenhas que venham com um lista de centenas de mulheres que ocupam cargos da mais elevada importância, aqui no Brasil mesmo estamos (muito provavelmente) próximos de eleger uma possível presidente mulher nessas eleições. Me entendam muitíssimo bem: eu sou Mulher com M Maiúsculo, gosto muito de ser assim e não me sinto inferior aos homens em geral de maneira nenhuma, mas sinto a falta de nomes de domínio público que me façam acreditar que tenho a mesma chance de chegar aonde eu bem entender.
O que mais me espanta nessa situação pelo menos aparente da classe é que, pelo menos na áreas humanas, falando muito por alto mesmo, com mais propriedade em Comunicação Social, existe uma quantidade maior de mulheres nas universidades, então sei lá pelo menos pela lógica nós teríamos que ocupar pelo menos a mesma quantidade de cargos de chefia. Mas isso não acontece.
Isso me faz pensar porque cargas d’água isso acontece. Primeiramente nossa função natural e “obrigatória” de multiplicar a população nos fazem “perder” ou “gastar” no mínimo 9 meses da nossa vida, fora o tempo de amamentação e as demais fazes de crescimento, e talvez por esse vínculo biológico que temos com a cria, foi criada essa idéia da mulher mãe criadora dos filhos.
Queria desculpar aos que discordam de uma teoria biológica (tenho amigos que acham que a Biologia pode produzir discurso que “criam” idéias que não são necessariamente verdadeiras), mas pensando friamente, é só uma questão de contabilidade: nós pobre de nós já nascemos com uma quantidade x de óvulos e passamos a vida procurando aquele macho alfa, que vai valer a pena “desperdiçar” um daqueles seus finitos óvulos, além de um investimento de 9 meses. Los hombres, por outro lado só não tem capacidade reprodutiva eterna, porque não acharam o elixir da vida infinita. Então, será que essa liberdade, ou falta de compromisso com a criação de vínculos, permite que os homens desenvolvam melhor as habilidades a que se dedicarem? Claro que isso seria um reducionismo, estou só levantando hipóteses.
Outra hipótese: Essa questão da mulher oprimida a função do lar ao longo da História. Uma coisa que pensei hoje, será que não deu tempo ainda de “chegarmos lá” de verdade, precisamos de mais tempo?
Do que precisamos?
O mundo vive de mudanças e permanências... O que é que vai? O que é que fica?
Se alguém tiver uma percepção diferente do que foi escrito aqui por favor comente, proponha, me convença de que somos e podemos se verdadeiramente iguais preciso muito disso!
Cara não é que eu to gostando disso aqui...
PT saudações...Fui!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
E começa a campanha eleitoral obrigatória...
Cara desde criança não sei porque algo nas campanhas eleitorais sempre despertou algum tipo de interesse em mim. Primeiro musiquinhas do tipo “A gente quer o melhor Sérgio Cabral/ Pra ficar legal/ Eh!” (Como eu era inoscente!), ou carinhas amigáveis e felizes, embora não me venha nenhuma a mente neste momento. Depois que eu comecei a pseudo-entender um pouco mais de alguma coisa, eu procurava é claro como adolescente-boba-engraçadinha, aquelas propagandas das mais hilárias, mal feitas, ou mesmo super ridículas de tão improváveis tipo a campanha política do Silvio Santos a presidência (tipo, imagina o homem lá no Planalto Central falando: “Quem quer dinheiro!??” – tipo ia dar merda #FATO!).
Só que agora, nesta semana de Agosto do ano de 2010, depois da eleição histórica do presidente operário “esquerdista”, pobre, sem estudo, e que conseguiu conquistar com seu carisma brasileño, desde Obama à Ahmadinejad, temos uma nova campanha eleitoral, e é claro uma nova pessoa, menos boba, e que vê com olhos muito outros as campanhas feitas por todos os políticos do horário eleitoral. É eu continuo gostando de assistir esta bagaça.
Olha, posso dizer que os candidatos este ano, até mesmo os de orçamento mais curto como o PSOL, se esforçaram muito para chamar minha atenção nesta campanha, vou começar pelo mesmo, que teve a campanha, mais curta e mais divertida que eu já assisti (embora não tenha surtido a intenção desejada em mim). Cara, infelizmente não consegui achar a campanha para postá-la aqui, foi de uma graça digna de Plínio de Arruda Sampaio, o senhor que eu nunca vi antes no senário político, mas que certamente ganhou todo meu respeito e minha admiração pela experiência e audácia com que conduziu o primeiro debate exibido pela Band (Ganhou meu respeito, mas não meu voto...). Para quem perdeu esta pérola publicitária, a campanha começa num ringue, onde sósias dos candidatos de maior destaque perdem a luta para o candidato nerd de uniforme vermelho. Contando não dá pra sentir o drama, mas vou tentar colocar aqui futuramente para ilustrar. A campanha foi interessante, divertida, mas pra que mesmo que serve o horário eleitoral? (Cri cri cri) Entendo que com pouco espaço,o cidadão tenha que fazer certos tipos de apelação, mas criticar os mais bem colocados nas pesquisas não vai elevar o número de adeptos de maneira significativa. Acredito que esse tipo de campanha bem humorada, deveria ser feita pela internet, que é por natureza um lugar mais apropriado para linkar descontração com exercício cívico.
O digníssimo senhor “Zé” Serra, na campanha televisiva não mostrou nada que todos nós não esperássemos, Aquele tipo de campanha limpinha, azulzinha, exaltando sua figura de provedor do bom viver, exibindo com orgulho números, projetos, medias e afins. Mas na campanha radiofônica, ah essa sim foi tipo supimpinha! Estava eu a voltar de minha faculdade quando ouço uma dada musiquinha, que de primeira só consegui identificar o trecho “Lula da Silva sair”. Pensei de cara eu fosse campanha da Dilma né, porque falou de Lula ta lá a Dilma atrás. Aí ouvi com mais atenção: “Quando o Lula da Silva sair/ É o Zé que eu quero lá/ Com o Serra eu sei que anda/ É o Zé que eu quero lá...”. É então...já posso pular ou tenho que dissertar a respeito? Pô, a musica pega, já conseguiu o “tanto bate até que fura”, mas, mas... Bem não podemos dizer que ele não ta tentando né, colocou do aposentado ao soro positivo na campanha...é vamos ver...
A última campanha que me chamou alguma atenção foi a da Dilma. Primeiro achei muito honesto ela ter citado mesmo que rapidamente sua prisão e tortura durante a ditadura militar. Mas o Lula apareceu tanto, mas tanto durante a propaganda que chegou um momento que eu pensei: “Porra, mas o Lula ainda pode ser releito?!” (De certa forma sim neh, mas...). Outra coisa que me deixou intrigada, mas que pra mim produziu um certo efeito foi aquele joguinho de Dilma e Lula literalmente nos quatro cantos do Brasil. Pensei, é pó estão querendo fazer integração nacional e tal, pro povo se sentir incluído como um todo, mas daí pensei do Oiapoque ao Arroio Chuí é uma distancia considerável neh? Ia levar tempo, dinheiro, hospedagem, avião..... a quanto tempo será que essa campanha foi gravada? Em que companhia aérea o senhor Presidente e a candidata Dilma viajaram para fazer a campanha? Pois então...
Comentadas as campanhas que mais me chamaram a atenção, gostaria de fazer uma colocação. É claro que não se deve decidir o voto somente a partir do tipo de campanha que o candidato realiza, mesmo que para mim, e para minha área de Comunicação, seja um fator de grande destaque. O histórico do candidato, sua experiência na política, o tipo de trabalho que realizou em benefício do país são fatores muito mais relevantes para determinar a escolha dos nossos futuros governantes. Mas o que fico pensando é: mas é as pessoas que se guiam, ou que só podem se guiar, pelas campanhas, pelos zilhões de placas e cartazes que circulam pelas cidades? E a avó que acha que o Índio da Costa é bonito? E a mãe que tem seu filho segurado por um candidato num corpo-a-corpo? Os políticos pensam nelas no direcionamento de suas campanhas, mas quem vai levar o desenvolvimento a elas? E quem sabe e vota consciente está colaborando com o sistema, comprando uma idéia e fazendo com que ela seja um sucesso?
Eu não sei, estava querendo saber pra melhor decidir qual será minha contribuição para o próximo governo...wish for the best!
Que vença, quem puder melhorar o país de verdade...Está dada a largada.
PT Saudações...Fui!
sábado, 7 de agosto de 2010
Eleição?

No Brasil e no Rio, foram notadas, por mais críticas que se tenham, algumas medidas e conquistas que estão dando legitimidade ao governo e confiança no eleitor que o ritmo de “progresso” continuará num próximo governo. O Brasil otimizou sua posição como potência, conquistando espaço e voz na comunidade internacional, mesmo que na política regional tenha dado algumas escorregadas como no caso Zelaya, e no internacional, como no caso do Acordo com o Irã, que na minha humilde opinião foi literalmente “meter o bedelho onde não foi chamado”, sem de fato apresentar um resultado efetivo com o acordo. No Rio, além das conquistas, Copa 2014, Olimpíadas 2016, o governador boa praça, conquistou a simpatia da população pelo seu jeito carismático de ser (eu NUNCA consegui esquecer aqueles jinglezinho “A gente quer o melhor Sérgio Cabraaal, pra ficar legal, eh” – é gente eu sou velha!), e muito também pela amizade de infância que estabeleceu com o presidente Lula, que lhe rendeu muita verba pro seus projetos. Outro episódio que fincou a confiança da população em Cabral, foi aquela passeata-show “lindíssima” que o governador organizou no dia 17 de Março, na qual eu estava presente como observadora pelo acaso (vale esclarecer), que contou com carro GLBTT, Afroreggae, caravanas dos estados beneficiados pelos royalties, funk, muita música, e muita chuva também. Ah e é claro, as lágrimas tristes e sinceras do Sérgio, que emocionou toda a população, pela preocupação e amor extremo que este cidadão demonstrou pelo Rio – aham Sérgio, senta lá! (#Bullshit!).
Por fim no Rio nos temos as UPP’s né? É evidente que o que nós estamos vendo sobre o “sucesso” das UPP’s é apenas um propaganda bem da fraca que só convence que ta afim de ser convencido; o problema é que desse tipo ta cheio por aí não é? (O Rio tem maiores referências, mas sabe eu sou carioca e banz...)
Bom, minha questão não é um crítica à A, B, C, D ou S. O candidatos no Rio e no Brasil que estão nas posições mais altas das pesquisas, têm falhas bastante graves que seriam motivo de mudança de voto, a exemplo do debate esta semana, onde Dilma largou pose de durona, para mostrar sua fragilidade como articuladora; e o Serra, bem, o Serra mostrou que sabe sorrir, que sabe ter apelo popular, e que fala melhor do que a Dilma. Se mudarmos, vamos mudar pra onde? Pra quê? Estamos sofrendo o medo da mudança, medo muitíssimo fundamentado. Nacional ou regionalmente estamos num momento de considerável estabilidade, que é tomado por vezes como de grande sucesso, e que somado a falta de projeto político dos demais candidatos a presidência e governo do estado, além da memória dos governos e tendências políticas anteriores (o ranso do entreguismo FHC em Serra, a participação em movimento contra-ditatura de Dilma e Gabeira).
O que faremos minha gente? Quem poderá nos defender?
Como diria a gíria do funk: “Deixa arder!”
Por hoje é só....Fui!
Trilha Sonora: Vossa Excelência - Titãs
sábado, 24 de julho de 2010
Ah os anos 90...parte 2
Ah os anos 90...
sexta-feira, 9 de julho de 2010
De volta ao Reino Digital
Estou aqui na aula de WebDesign e o meu prof querido meu deu vááárias dicas pra melhorar isso aqui, então em breve aguardem mudanças sensíveis por aqui...
Até breve!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Eu e o twitter, facebook, orkut blog....e Click!
Acho que a faculdade de História me deixou por um tempo um pouco desligada do mundo. A falta de pc, tv a cabo, telefone fixo além das pilhas e pilhas de textos para ler e resenhar me deixava meio fora de órbita.
Mais ai veio o vestibular e a Escola de Comunicação e agora eu estou mais do que nunca desligada do mundo, incluse do meu mundo particular.
Google Docs e e-mails sem fim, além é claro do (novo) vívio constante do twitter me deixam super ligadas...com a faculdade.
Eu estou condicionada, não há dia em que eu chegue em casa leia um livro, assista um filme. Eu chego, e lá vou eu direto pro computador, e sem escalas. Quando me dou conta já passei um tempo excessivo em frente a tela.
Essa constatação um pouco óbvia, só se revelou pra mim em função dos meus "estudos" para a futura malfadada prova de Teoria da Comunicação e o vídeozinho que a profª mandou "I am a video game addict"(disponível em www.youtube.com). Ai eu fiquei pensando, cara quanto mais conectada com o "mundo" eu estou, mais distante eu fico do mundo. Estou num estágio em que estou vivendo uma vida de flashes. A a comida que eu como, as coisas que falo, as pessoas com quem me relacionam, tudo com que me deparo está passando por mim sem me marcar, sem alterar meu rumo.
Acho que estou no automático.
Click!
Eu queria uma slowmotion...
Não foi relevante, mas é o fim.
Hasta la vista!
terça-feira, 29 de junho de 2010
Teste 1
Estou testando, eu vivo testando.
E agora me apresento...
Meu nome é Gabriela, tenho 20 anos, e (ainda) não tenho certeza para que vim ao mundo.
Esse blog foi um recomendação/ordem, então eu estou aqui primeiramente para treinar, depois vou aprender, gostar, viciar e ai de repente não paro mais.
Não tenho pretensão específica,o que me vem a mente agora é que isso aqui seja uma válvula para mim, o que vazar pode ou não gerar algum efeito no mundo, nem que seja no meu próprio.
Eu pretendia fazer algo mais elaborado e relevante nesta estréia, mas a nova vida acadêmica, em final de período por sinal, me impede de reservar mais espaço na minha agenda e HD para escrever algo que preste, o que tente prestar.
Como já me alonguei demais, vou me despedir.
Pouco foi dito, mas amanhã é outro dia...
Até a próxima Beijos