
O longa conta com todos os ingredientes das comédias românticas de toda vida: a busca de um amor, os micos do caminho e o tão esperando final feliz com o bofe que tava ali o tempo todo, mas coitado, ninguém viu o filme todo. Além de todo o romantismo platônico do gênero, o filme surpreendeu por conter sacadas sutis, que escapam do humor atual do grito, do escrachado (não é crítica, amo dar gargalhada, seja de qual for o tipo de piada), e provocam risadas que se estendem até o final do filme, só de lembrar de alguma cena.
Sou maníaca confessa por filmes e séries de comédia romântica. Já perdi a conta de quantas vezes eu assisti por completo, em uma semana, todas as temporadas de Sex and The City, sem falar quantas vezes revi, o que pra mim é simplesmente o melhor filme para rir e chorar ao mesmo tempo, O Diário de Bridget Jones (este título merecia até sublinhado, marca-texto, purpurina e pisca-pisca de tanto que eu gosto dele =D). E todas as vezes que assisto meu gênero favorito, assim como aconteceu com o incrível filme de Monica Martelli, além de emitir aquele suspiro, seguido daquele sorriso satisfeito pelo final feliz e romântico, eu fico me perguntando: o final feliz é o único final possível?
Essa
pergunta tem uma resposta óbvia: não, o final feliz não é o único caminho
possível. E não, eu não estou assumindo um posição pessimista. A conversa é
antiga. Muitas pessoas fazem críticas até mesmo às princesas da Disney e a
repetição de finais felizes fantásticos, com príncipes encantados e fadas
madrinhas. Mas eu não sou da tribo que acredita em mensagens subliminares ou teorias machistas
conspiratórias que reforçam a necessidade da mulher manter exercer e cultivar
determinados valores na sociedade (Ufa!).
Adoro finais felizes tradicionais, heteros e
românticos, mas gostaria de ter mais opções no cardápio cinematográfico. A
franquia de filmes do Sherek, é um
ótimo exemplo de escapismo à mesmice, tendo um ogro como herói. Tá bom, ele se
apaixona, casa, vira rei e tem 3 filhos gêmeos e vive feliz pra sempre em Tão Tão Distante , mas mesmo em
tom de paródia, o filme oferece uma saída às narrativas mais do mesmo.
Será a vida
normal sem amores forever e orgasmos simultâneos vão um dia virar um filme do
qual serei fã? Se conhecer algum, por favor, me avise!
Ah e pra acabar de forma ilustrativa segue uma lista das 15 mentiras que as comédias românticascontam, coletadas pelo site M de Mulher.
Ah e pra acabar de forma ilustrativa segue uma lista das 15 mentiras que as comédias românticascontam, coletadas pelo site M de Mulher.