Sábado a noite aniversário de namoro, eu a meu boy estamos em casa assistindo teve e infelizmente a tv a cabo não oferece nada de muito bom, até que chegamos ao canal Viva que costuma resgatar programas que ainda são muito divertidos...hoje não foi diferente.
Eles reprisaram um Som Brasil de algum lugar dos anos 90 que foi dedicado exxclusivamente ao pagode...e iniciaram com uma abertura digna de muitas reverências..."A barata da vizinha" com a saudisíssima banda Só pra contrariar, que tinha um Alexandre Pires nada digno de apresentação na Casa Branca do senhor Bush Gardens. O nosso amigo tava com um bogidinho de dar inveja em muito porteiro pro aí, além ostentar uma cabeleira crespa, cheia e altiva, cheia de orgulho, que tinha um cachinho assim bem charmoso sabe...uma gracinha! (olha meu cabelo é duro, falo com conhecimento de causa!)
Ai vem: "Meu Deus Não, eu não posso me entregar a essa dor ue se chama amô ô ô ô...Tomou conta do meu sê ê ê ê ê...Dia dia, pouco a pouco, já estou ficando louco, só por causa de você cê ê ê ê ê..." repetido algumas vezes durante uma música longa e com mel digno de distância de qualquer diabética musical como eu...
Mas o meu ponto é que acho incrível como cada vez mais eu percebo que nada é novo no mundo...tudo e todos surgem como eu venho percebendo a partir de uma outra coisa que foi formada a partir de uma outra até que ninguém mais percebe onde foi a gênese da questão.
Esses pagodes ai como os atuais junto com os funks, axés e todas os estilos de música populares que não saem NUNCA da boca e dos ouvidos de tudo mundo (inclusive das pessoas que não tem o menor interesse em mantê-las na cabeça), se estabelecem e se mantém aí desde sempre pela repetição alucinante de rimas e melodias simples que são facilmente assimiladas até por ouvidos desinteresados. O caso aqui não não é necessarimente uma questão de "água mole em pedra dura", porque nenhum esforço musico-literário, ou mesmo propagandístico é feito para que essas musiquinhas se tornem sucesso. Não que sejam totalmente desinteressadas, mas excetuando-se a repetição constante, não se segue uma regra métrica específica nesse tipo de som, além disso, não são eles que arrecadam milhões e milhões entre vendagens, mas isso é outro papo!
Gente o sofisticado é difícil? Precisamos de adestramento musical? Até onde nossa vivência nos inclina para nossas escolhas pessoais? Por quê que um é bonito e o outro é feio?
Acho que esse blog vai girar em torno da comunicação, só acho...
Numa próxima acho que vou continuar resgatando, acho que novelas...eu sempre gostei....
That's all
PT salvações...Gone!
(Namorado por fim dormindo no meu colo depois de cantar com sua voz maviosa de tenor pagodinhos que ele repetia na infância....tão bonitinho!)